O FILHO DE NETUNO por RICK RIORDAN


Autor: Rick Riordan
Editora: Intrínseca
Páginas: 449

Skoob

Além do misterioso aparecimento de Jaison, junto de Piper e Leo, no acampamento meio-sangue e tudo que aconteceu nesse período em que nossos novos heróis entraram em cena, ainda tem o fato de nosso famoso semideus, Percy Jackson, está desaparecido.

Isso já está levando Annabeth a loucura. Logo quando ela e Percy acharam que iam ter um pouco de sossego (na medida do possível, é claro) Percy some sem mais nem menos? 

Tudo indica que Hera, deusa da família, está por trás de tudo isso. 

Após um longo tempo sem memória, Jaison e seus novos amigos do acampamento meio-sangue, ao salvar a Deusa das garras da terrível Gaia em sua última missão, descobrem que foi ela quem tirou a memória do filho de Júpiter e o botou no caminho do acampamento meio-sangue alegando que só assim a profecia dos sete poderia ser cumprida com exito. 

Com isso, a única coisa a se pensar é que se Jaison está lá no acampamento de Percy, Jackson só pode estar em um lugar: Acampamente Júpiter, o lar de Jaison Grace. 

Lá, Percy segue o ritmo romano e não grego. Totalmente diferente do que ele estava acostumado (não que ele se lembre). Nosso herói, assim como Jaison, está sem memória porém lembra de apenas uma coisa: Annabeth

Apesar de ter certeza que não pertence àquele lugar, Percy encontra em Frank e Haizel duas grandes amizades. Tudo parece bem, até que Ares (ou Marte, na mitologia grega) aparece e dá a Frank uma missão. O Deus conta a todos que o Tânatos, o Deus na morte, foi capturado por Gaia e foi preso no Alasca, terra além das proteções dos Deuses, por gigantes. 

Sem o Deus da morte nada pode segurar àqueles que foram mortos no mundo inferior. Cabe a Percy Jackson, filho de Netuno (ou melhor, Poseidon), junto com seus novos companheiros Hazel e Frank, libertar Tânatos antes que seja tarde de mais.

O livro é hipnotizante como todos os outros do Rick. O desenvolvimento da história é de uma energia única que você só sente quando está lendo os livros do autor. 

Ainda não me encantou como eu queria, tanto que não consigo dar mais que quatro estrelas para ele. Talvez eu estivesse esperando mais, por isso não me identifiquei por completo com a série. Mas não vou desistir dela, já vou para A marca de Atena. 

O acampamento Júpiter chamou minha atenção logo de cara. Apesar do aspecto romano ser mais autoritário do que o grego, creio que me identifiquei mais com ele. 

Os personagens são cativantes mas, sinceramente, não gostei de Frank. Ele é muito paradão, chato de se ler, chato de se imaginar, simplesmente chato. Hazel já chamou bastante minha atenção. Ela é uma filha de Hades, afinal! Seu talento é incrível, só perdendo para Piper e Nico (com relação aos personagens secundários, é claro). 

Apesar dos pontos negativos, tenho sempre uma pontada de inveja de Riordan. Como ele consegue misturar a mitologia com o que estamos vivendo hoje é magnífico. Nos deixa sem ar, sem chão, sem folego para pensar. 

Repleto de ação, demonstração de amizade, aventura, lealdade. O romance, assim como o humor é bem ponderado, na dose certa. Apesar de achar que dessa vez houve infelicidades com relação ao segundo, não posso deixar de dizer que em certas partes me acaber de rir sozinha.

Ao final do livro eu já nem imaginava que havia acabado. Fiquei esperando mais. Quando pensei que finalmente poderia dar mais estrelas para o livro, ele acabou. Acho que vai ficar tudo com A marca de Atena mesmo. Já haviam me falado que é o melhor entre os três, e agora eu realmente acredito.

Vamos ver se o quarto livro da série vai ganhar meu coração. Rick, eu confio em você.

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