LPM: Livraria da Travessa, Av. Rio Branco

Demorou mas acabou saindo o primeiro post sobre livrariam pelo mundo.


No final do ano passado eu falei que iria começar a fazer essa série aqui no blog, mas devido ao tempo, eu não estava conseguindo. Agora que as coisas estão se organizando (aos pouquinhos, ainda estou atrapalhada!) eu resolvi colocar meu plano em ação e começar, é claro, pela livraria Travessa, que é a livraria que eu mais gosto.

Eu vou muito na Travessa do Barra Shopping, mas como eu estou trabalhando no centro agora está mais fácil visitas as coisas por lá e assim que descobri onde era a Travessa de lá, fui correndo para dar uma conferida.
"Antes, a muitos anos atrás, a livraria possuía outro nome: Muro. Situada em Ipanema, a Muro tornou-se lugar de grande poetas discutires e se encontrarem.  Mais tarde, com o tempo, deu lugar a Dazibao, também em Ipanema, que mais tarde abriu uma filiar na Travessa do Ouvidor, no cetro, e tornou-se uma das principais distribuidoras de livros no Brasil. Do endereço surgiu o nome, Livraria da Travessa, que hoje temos e amamos visitar." -Mari Martelote

Logo que cheguei na livraria, me encantei. Não! Minto! Do outro lado da rua, quando a vi, já fiquei fascinada. A livraria não era de grande porte que nem a da Barra da Tijuca, onde estou acostumada a ir, mas possuía uma coisa melhor e que qualquer leitor ama; história!

Quando abri a porta a primeira coisa que senti foi o cheiro. Aquele cheirinho de livro gostoso que qualquer bookholic esconde das pessoas normais que gosta, mas que nos deixa malucos querendo ler qualquer pedaço de papel que aparecer na nossa frente. Parecia que eu estava dentro de um livro! 


Tá, deixando o sentimentalismo de lado, vamos aos fatos! Apesar dos dois andarem a livraria não era nada grande. Na verdade, achei muito pequena. O segundo andar era destinado a uma cafeteria (que parece que já é tradição nas livrarias da Travessa né?!), e o primeiro ficava com o que realmente importava.

Não gostei muito da organização em si, mas levando em conta o tamanho não tenho muito o que reclamar. Eu fiquei durante um tempo rodando em círculos sem consegui encontrar nada que me interessasse muito. 

O que mais achei estranho foi que os livros em destaque não ficavam logo de cara, como estamos acostumados a ver nas grandes livrarias. Eles ficavam no canto e o balção ficava na frente. Achei um tanto quando falta de estratégia administrativa, mas tudo bem.

Em nenhum livro havia preço, que nem em todas as Travessas, mas havia somente três lugarem para ver o preço sendo que somente um era fácil de se encontrar. Os outros dois ficavam meio escondidos através dos livros.

Enfim, o relatório final foi: Com relação a estrutura e organização eu não curti muito não. Por mais que lá seja um lugar pequeno o aproveitamento do espaço poderia ter sido melhor trabalhado. Porém, a livraria tem um grande peso emocional, para mim pelo menos.

Comentários