NÓS PARA SEMPRE, SANDI LYNN



O acaso se encarrega de apresentar Ellery e Connor fazendo com que se apaixonem, superem as barreiras que ambos possuíam devido aos traumas do passado, que convenhamos, não eram poucos e nem um pouco fáceis de se resolverem, e deixa a chave do destino nas mãos deles para que a usem da forma como bem entenderem.

Em Nós para sempre, terceiro livro da Trilogia Forever, o casal está mais apaixonado do que nunca, pois, finalmente se tornaram uma família, sonho que ambos nutriam e que agora se tornara realidade e, para aumentar ainda mais a felicidade nasce a pequena Julia

" - Porque o infinito é para sempre, e é isso que o senhor é para mim, Sr.Black: o meu infinito."


Se no campo familiar as coisas estavam fluindo bem no profissional as coisas pareciam ter deslanchado de vez. Connor estava enfim conseguindo colocar sua Black Enterprises no ranking das melhores empresas do ramo e, Ellery, conseguindo, finalmente, ser reconhecida por sua arte, tendo as portas de uma galeria de arte aberta para expor suas artes.

Finalmente o julgamento de Ashlyng chega para colocar um ponto final nesta história de uma vez. Porém, o que ele não contava é que ela tinha uma carta na manga, para tentar, por uma última vez, arruinar a sua vida reabrindo uma feriada que à muito custo foi curada. Só que desta vez Ellery não aceitará ser excluída da situação e lutará com toda a sua garra ao lado de Connor para provar a sua inocência.


Em contrapartida Ellery passa a receber mensagens, um tanto quanto inapropriadas para um mulher casada, de um admirador secreto e esconde de Connor por medo e por não querer que perturbá-lo com mais uma coisa, já que o julgamento estava se estendendo mais do que o previsto, no entanto ele acaba descobrindo e vai tirar essa história à limpo. Deixando-a às escuras sem saber o que ele está aprontando por suas costas.

Sandi Lynn criou um enredo afável com margem para que fosse explorado com afinco, tanto que foram três livros em sequência cronológica. Explicitando ao leitor um pouco da realidade do ser humano, ao mostrar que todos nós possuímos um passado que deixou feridas em nossa alma e que, sim, elas são capazes de serem curadas sem deixar nenhuma cicatriz, com um único remédio chamado amor


Me deixou um pouco surpresa com a forma como a história foi construída ao longo da diagramação, apresentando muitos diálogos, o que me deu a impressão de se tratar de uma narrativa propriamente dita e, também, a falta de objetividade ao descrever as cenas.  

A editora Valentina construiu um conjunto (capa, abas, folhas) de forma mimosa que se somando ao enredo do livro o deixou ainda mais terno, mostrando um cuidado sem igual com a obra. Sem contar as abas que por serem um pouco maiores do que as convencionais deixou a capa mais durinha na hora do manuseio. As imagens do casal da capa foram transpostas para a abertura de cada capítulo me fazendo lembrar o quanto o amor é o mais sublime dos sentimentos à cada novo capítulo.

Um bônus para nós leitores foi uma playlist ao final do livro, espero que, assim como eu, a escutem lendo o livro.

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