A QUÍMICA, DE STEPHENIE MEYER


Ex-trabalhadora do governo americano, Chris passar a ser vista como uma ameaça para seus superiores por saber demais. Depois da única pessoa em quem ela confiava ser assassinada, Chris se vê numa fuga por sua vida, tendo que viver nas sombras, mudando sempre de lugar e de nome. Sua rotina de fugitiva continua até que alguém do passado a procura prometendo uma solução para os problemas dela em troca de um favor. Chris se vê em uma situação de risco, mas se quiser se libertar deverá seguir em frente com a missão.

É bem difícil ler um livro de uma autora famosa e não compará-lo aos trabalhos mais antigos dessa mesma pessoa. Quando fiquei sabendo que Stephenie Meyer iria lançar mais um romance, fiquei bem curioso pois vi muita diferença entre A Hospedeira e a Saga Crepúsculo, o que é bom, pois mostra que ela não precisa sempre seguir a mesma fórmula de sucesso pra fazer algo de sucesso.



Como já era de se esperar, encontrei diversas diferenças e também algumas semelhanças. Sem contar com a diferença de tema dentro do gênero romance (que foi de vampiros para aliens e agora "agentes secretos do governo"), o que mais acho interessante é como a narração de Meyer se adapta tão bem ao tema que ela está abordando, é como se ela pudesse escrever sobre qualquer coisa.

A narração de A Química é muito bem detalhada, o que se assemelha a A Hospedeira, porém de uma maneira que não fica cansativa depois de um tempo. Saber dos passos para a ativação do sistema de segurança montado por Chris é muito legal. Também temos que levar em conta que esse é um suspense, então todo o ar fantástico que envolvia os romances anteriores, foi substituído por um clima mais obscuro.

A história em si é muito bem elaborada, e Chris, a personagem principal, é simplesmente incrível. Seu processo de fuga e de permanecer escondida mostra o quão inteligente e preparada ela é, e fica tudo tão bem descrito, que as imagens ficam claras como um filme em nossa imaginação.



A publicação aqui na Brasil ficou por conta da Editora Intrínseca que fez um trabalho sensacional! A capa prateada (e metálica!!!) traz somente uma seringa, o título e o nome da autora seguindo um dos melhores conselhos: menos é mais. As quase quinhentas páginas que compõem o miolo são impressas em papel pólen.

Mais uma vez Stephenie mostrou o quão bem ela sabe lidar com romances independente de qual seja o cenário. Não deixem de conferir.

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