CLICHÊ, DE CAROL DIAS





Em Clichê, da Carol Dias, conhecemos Marina Duarte, uma brasileira que foi tentar ganhar a vida nos Estados Unidos, para ficar mais próxima da família, mas não estava tendo muita sorte. Demitida de seu último trabalho, e com as contas se acumulando, ela precisa de qualquer emprego que puder arranjar. É então que ela consegue uma vaga de babá na casa da rica família Manning, onde vive um viúvo e seus dois filhos.

Ainda sofrendo pela morte da mãe, Dorian e Ally são crianças bem retraídas e Marina vai ter que usar todo o seu conhecimento e carinho para trazer a alegria de volta aos meninos. Também vai ter que ajudar ao pai Killian Manning a lidar com as crianças e seus sentimentos, enquanto ela evita o maior clichê de todos: se apaixonar pelo seu chefe.

Primeiramente, gostaria de comentar o quanto achei linda a capa do livro. Achei que ele joga completamente com a ideia do livro, e ficou tão fofa quanto a história é. Gostei muito também, de como a autora usou essa ideia do clichê, algo que a personagem sempre comenta, tendo consciência dessas situações e fazendo até uma graça disso. Posso dizer que não há um pessoa que não goste da Marina. Ela é aquele tipo de pessoa de quem você quer ser amiga. E ela tem uma cabeça muito boa, entendendo as crianças e o desenvolvimento de seu relacionamento com Killian.


Killian Manning é o chefe (e o homem) que qualquer uma pediria a Deus: Educado, justo, carinhoso, bonito e sexy. Apesar de ser um empresário de sucesso e trabalhar muito, ele sempre tem tempo para os seus filhos. Mas Killian tem muita dificuldade em como lidar com o sofrimento dos filhos, e Marina é fundamental nesse processo de trazer a família a uma nova vida. Durante o livro revivemos pequenas lembranças de Killian através de seus olhos, e isso ajuda a aproximar o leitor dele, e entender seu sofrimento.

Quanto as crianças, gostei muito de como a relação deles com Marina foi bem verídica. Não aquele carinho imediato, como passe de mágica, mas uma relação conquistada. Principalmente com a criança mais velha, que levantou questões importantes e bem reais sobre como as crianças lidam com uma perda tão importante e como reagem a algo novo, como uma madrasta. Além do romance encantador entre Killian e Marina e a relação deles com as crianças, o livro ainda apresenta outros personagens, como a quase governanta adorável Sara, e o irmão de Killian, Carter Manning, um musico arrogante pouco encantador, mas interessante, que vai ter seu próprio livro, que vamos resenhar nas próximas semanas.

Acho que ficou fácil dizer que adorei Clichê. Uma história divertida e romântica, contada de forma descontraída pela protagonista, e carregada de boas mensagens e grandes sentimentos. É com certeza uma grande escolha de romance para quem gosta do gênero. 



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