CRÍTICA | CREED II

Depois de Rocky de 1976 a franquia voltou a fazer história nos cinemas com “Creed: Nascido para Lutar” e agora está de volta com Creed II. Ele que chega amanhã (24/01) nos cinemas vem tendo críticas positivas e foi referido como “um dos filmes mais contemplativos desta saga” segundo a plataforma Adoro Cinema. 

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Voltando a contar a trajetória de Adonis, filho do lendário boxeador Apollo Creed, nesse longa Creed filho é desafiado a lutar com ninguém menos do que o filho do homem que a décadas atrás, no filme Rocky IV, matou seu pai com uma luta suja no ring de boxe. 

Algo legal do longa é que ele respeita e faz questão de ligar a história apresentada atualmente com as franquias passadas, como por exemplo o fato de trazer um vilão de anos atrás e o quão louco é ele ser russo, já que no passado a maioria dos filmes feitos nos EUA representava uma figura negativa aos russos por ambos os países serem rivais durante a guerra. Além disso, podemos ver rostos conhecidos como o lendário Rocky Balboa (Sylvester Stallone), Ivan Drago, o vilão do passado e alguns outros personagens que nos foram apresentados no primeiro Creed e interpretados por Michael B. Jordan e Tessa Thompson. 


O filme também apresenta muita representatividade negra de uma forma sútil, o que claramente não poderia faltar. Podemos notar por sua trilha sonora, que inclusive está impecável, trazendo Raps como Icon de Jaden Smith e até com músicas adaptações feitas para o próprio longa-metragem. 

O único ponto negativo do filme são algumas cenas que não cabem ao momento atual que estamos passando com o avanço da tecnologia. (SEM SPOILER) Por exemplo, uma cena em que Rocky liga para alguém de um telefone público utilizando uma agenda com números de telefone escritos à mão. Poderíamos dizer que foi uma sacada do próprio filme com a questão do personagem ser mais velho, porém coisas assim continuam acontecendo e o longa meio que descarta a existência de celulares de redes sociais. 

Mesmo assim, Creed II foi feito para os amantes de Rocky que querem continuar assistindo a filmes do gênero e, quem sabe, passar a tradição para seus filhos.

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